
Biópsia da Pele
Para que serve a biópsia
A biópsia serve para se obter um fragmento da pele para ser examinado no microscópio. O pequeno pedaço de pele que foi retirado será inserido em um bloco de parafina e cortado em finíssimas fatias que são coradas por pigmentos que melhoram a sua visualização e coladas em uma lâmina de vidro.
Feito isso, a biópsia está pronta para ser submetida ao exame histopatológico, no qual um médico examinará em um microscópio as características da pele não visíveis a olho nu, como a disposição das camadas da pele e tipos de células presentes, entre outras características.
Por que este exame é necessário
Existem algumas razões possíveis para o seu dermatologista ter pedido uma biópsia. Uma delas é o fato de que várias doenças da pele tem as mesmas características clínicas e, algumas vezes, pode ser difícil diferenciar entre uma e outra. O exame histopatológico pode ajudar nesta diferenciação e, consequentemente, na indicação do tratamento correto.
Outra razão é que o exame pode ajudar ao seu dermatologista a saber como está, por debaixo da pele, a doença que ele já diagnosticou na superfície. Neste caso, o exame será importante para a definição do tratamento que será realizado, como, por exemplo, na definição das margens de segurança que devem ser utilizadas durante a cirurgia para a retirada de um tumor. Isso evita cirurgias amplas desnecessárias ou a realização de novas cirurgias devido à lesão não ter sido totalmente removida.
Um terceiro motivo é que você pode apresentar uma lesão cujas história evolutiva e características clínicas não se encaixam com nenhuma doença e não permitem um diagnóstico clínico. Nestes casos, o exame histopatológico pode ajudar a definir o diagnóstico.
Mas nem sempre o resultado é conclusivo
Vale ressaltar que o laudo do exame pode não ser conclusivo mas sempre contribui para uma melhor compreensão da doença, fornecendo dados que, somados à história e ao quadro clínico do paciente, podem ser fundamentais para o diagnóstico de casos mais complexos.